Mostra sim!
Me perdoem as mais clássicas e conservadoras, mas um jogo de mostra e esconde no corpo, através da roupa, é muito interessante. Que fique claro: estamos falando de parcimônia e revelações estratégicas, ok?
Sabe aquele look sexy sem ser vulgar? Eu amo! E acho que, inconscientemente, esse desejo está presente em 99,9% das mulheres. Quem não gosta de se olhar no espelho e sentir essa energia maravilhosa do feminino num ombro de fora, num pé revelado por uma sandália de tiras super finas, num pedacinho de pernas que aparecem em meio ao movimento de um vestido esvoaçante?!
Acho essa energia tão viva e calorosa, que fica difícil não receber em troca pelo menos um sorriso de quem conosco cruza. Literalmente essa imagem tem muito movimento, mas, indo um pouco mais a fundo, entendo esse movimento com um significado ainda maior.
MO.VI.MEN.TO: Ato ou efeito de se mover. Evolução de ideias. Alteração, mudança. Estímulo, impulso interior. Animação, dinamismo.
E num momento em que mais se fala de empoderamento feminino através, também, da consciência do corpo e da sua independência, ‘plim plim’, uma ficha pode cair….Revelar partes de ‘quem é você’ está mais do que bem vindo! Tabus se quebram quando o assunto é corpo e as roupas que mostram mais deixam de ser sinônimo de objetificação sexual, abrindo espaço para um pensamento de libertação feminina.
Não a toa, tules e transparências dão as caras nas passarelas e nas ruas. No streetstyle: chuva de underwear como outwear! E Slipdress e regatas em seda são itens coringa no armário de muitas mulheres, não é?
Mais importante do que revelar o corpo, o sucesso dessa fórmula no look está na intenção de quem usa: o controle do nosso corpo e de como ele se comporta está em nossas mãos apenas e não na vontade do homem (ou do outro). O limite, a partir de agora, somos nós quem damos!